De uma forma simples, para reprogramar uma centralina, primeiro necessitamos de fazer uma leitura do programação original. Dependendo do ano e da unidade de comando (ECU) que equipa a sua viatura, o processo pode variar, ou poderemos até recorrer a vários. Habitualmente, caso exista essa possibilidade optamos por ler a sua centralina através da porta de diagnóstico OBDII, que equipam todas as viaturas a partir de cerca do ano 2000. A leitura é feita com recurso a um interface, este é uma ferramenta que nos permite ler e escrever na sua centralina com recurso a um portatil. Terminada a leitura, ficamos com um ficheiro que é basicamente o código da sua ECU. Utilizando um software editor procedemos então à rigorosa e cuidada alteração do seu ficheiro original de acordo com o que nos foi solicitado por si. É extremamente importante que esta alteração seja feita apenas por profissionais competentes, sendo que uma má reprogramação, poderá danificar o seu motor, e uma má leitura ou escrita, poderá bloquear ou mesmo danificar uma ECU.

 

 

 

Por vezes, existem modelos de centralina que por algum motivo ainda não se podem reprogramar pela porta de diagnóstico, seja porque são viaturas muito recentes e que ainda não têm protocolo disponível, ou o mais comum, os fabricantes aplicaram protocolo antituning para que os dados não sejam manipulados. Nestas situações existem outras formas de ler a sua centralina, na kinetic mantemo-nos constantemente atualizados ao nivel de software e hardware, e recorremos a interfaces profissionais de qualidade superior que conseguem ler em bancada cerca de 90% dos modelos, apenas através das fichas da sua ECU, não sendo necessário abrir ou manipular a sua unidade de comando. No eventual e raro caso, de que a sua viatura esteja equipada com uma centralina que efetivamente não nos possibilite aceder de uma outra forma, podemos sempre abrir a unidade e proceder a uma leitura / escrita direta na placa de circuito. Esta é uma operação que já realizamos centenas de vezes, além da nossa vasta experiência e do extremo cuidado com que tratamos a sua centralina, também nos responsabilizamos a 100% pela integridade da sua unidade de comando.

 

 

 

Esta é de todas, a questão que mais vezes surge por parte dos nossos clientes. É perfeitamente natural que tenha algumas duvidas, antes de decidir aumentar a potência do seu automóvel, por receio de poder estragar o seu motor. No entanto estes receios devem ser devidamente fundamentados... Quanto mais potência um motor debita, maior o stress a que certas componentes estão sujeitas, mas é extremamente importante entender exatamente quais as implicações, antes de se sentir alarmado. Quando uma viatura apresenta algum sintoma após uma reprogramação, 95% das vezes está relacionado com o turbo ou com a embraiagem. Em mais de uma decada e milhares de reprogramações, tivemos apenas 6 casos de viaturas que apresentaram desiquilibrio no turbo, após a intervenção, e em todas as situações eram turbos originais com mais de 150.000km e que já apresentavam elevado desgaste previamente ao serviço. Em relação à embraiagem, na pior das hipoteses o que acontece é simplesmente não aguentar o binário incrementado, mas isto só se verifica se o disco de embraiagem estiver extremamente desgastado, habitualmente em viaturas com mais de 180.000km, depende imenso do seu seu estilo de condução, e facilmente se retifica com um reforço do disco original. Na Kinetic aconselhamos os nossos clientes a realizar um incremento de potência de forma equilibrada, que mantenha a sua viatura sempre dentro dos parâmetros de fiabilidade do motor. Em conclusão, se mantiver o seu turbo revisonado e saudável, se evitar conduzir de forma a esforçar sistematicamente a embraiagem, e garantir as revisões dos óleos e filtros antempadamente e de uma forma responsável, a sua viatura com uma reprogramação Kinetic, equilibrada de acordo com o que lhe foi previamente aconselhado, dura-lhe toda a vida sem trazer problemas ao motor da sua vitura...

 

 

 

Muita gente acredita que se o carro vem com 100cv é porque o motor foi estudado e desenvolvido para isso por engenheiros, e será um argumento para não realizar uma reprogramação. Isto é totalmente errado, a potência comercial de uma viatura está condicionada por diversos fatores que não se prendem apenas com a natureza do motor. Na verdade temos dezenas de exemplos de motorizações que são exatamente iguais entre si, alterando apenas a potência máxima com que são vendidos. Esta alteração na potência é conseguida pelo fabricante apenas a nivel eletrónico, mas ao nivel do motor o turbo, injetores e bloco são os mesmos. Isto acontece porque o fabricante tem de ter em conta várias perspetivas que o cliente final não vê:

 

O Marketing

uma reprogramação em portugal tem um custo médio aproximado de 250€, na marca poderá gastar até 2000€ para comprar a versão superior do mesmo modelo que apenas incrementa 40cv e que são obtidos exclusivamente a nivel eletrónico.

 

A autonomia

muitas viaturas podem trazer bastante mais potência, e embora uma reprogramação possa melhorar os consumos, vai também do seu estilo de condução. Os fabricantes têm de garantir um bom consumo combinado, independentemente do condutor, pois este é um dos parâmetros que o comprador mais pondera, especialmente quem opta por adquirir uma viatura a diesel. Para alguns condutores mais agressivos, os consumos seriam mais elevados, eventualmente acabariam por reclamar e isso reflete-se no volume de vendas.

 

As emissões de gases

é provavelmente o fator mais condicionante ao nível da potência final. Desde 1988 que as normas foram estabelecidas a nivel Europeu, inicialmente com o EURO 0, e desde então que têm vindo a ficar progressivamente mais restritivas. Neste momento estamos no EURO 6, e são tao restritas que se desenvolveram novas formas de limitar as emissões, de que é exemplo o filtro de partículas (FAP). Tivemos recentemente o escândalo do Dieselgate, que neste momento já ultrapassou os 25 biliões em coimas, é então perfeitamente lógico que o potencial dos motores seja limitado de fábrica como garantia que cumprem as normas europeias.

 

 

Existe uma falsa ideia de que uma viatura reprogramada irá forçosamente deitar fumo preto. Isto é totalmente errado, nenhum automovel reprogramado necessita de fazer fumo, tudo passa por uma questão de calibração eletrónica, se tudo for feito de forma equilibrada a combustão é completa e limpa, não existindo alteração ao nivel da opacidade dos gases.

 

 

A duração do remapeamento pode variar de acordo com o protocolo específico de cada viatura, habitualmente cerca de 1h será suficiente. Contudo nas nossas marcações solicitamos sempre ao cliente que disponibilize 2h para o serviço, uma vez que cada reprogramação é desenvolvida no momento para cada viatura e desta forma podemos garantir mesmo aos clientes mais exigentes, que é possivel customizar e reajustar ao pormenor até que fique exatamente como idealiza.

 

 

Sim este procedimento é 100% reversível. Quando fazemos a leitura do seu ficheiro original, este não só será armazenado na nossa base de dados, como também será enviado por email ao cliente. Desta forma poderá retornar a sua viatura ao seu estado original deslocando-se às nossas instalações e solicitar esta intervenção, ou poderá fazê-lo em qualquer outra empresa do ramo desde que leve o ficheiro original da sua centralina.

 

 

Na maioria das situações uma reprogramação não é passível de ser verificada de forma rápida ou fácil, para além de que praticamente nenhum fabricante tem por hábito verificar se os dados da centralina foram manipulados. De qualquer forma a Kinetic não pode garantir a manutenção da garantia de fábrica e esta responsabilidade compete sempre a cada cliente. Por esta razão, caso não queira correr esse risco, aconselhamos que deixe passar este período antes de realizar a sua intervenção.

 

 

Sim, em média uma reprogramação Kinetic dentro dos parâmetros considerados fiáveis aumenta a velocidade de ponta da sua viatura em cerca de 10 a 15km/h, na maioria dos casos. Em algumas motorizações o aumento real pode ser até superior...

 

 

Não existem indicações particulares após o aumento de potência. Na sua viatura reprogramada deverá ter as mesmas precauções que tinha antes de realizar a intervenção eletrónica. Como em qualquer viatura original, deve evitar conduzir de forma agressiva, entrando frequentemente na faixa de rotação vermelha, realizar arranques a fundo em 1ª velocidade, bem como acelerar muito o motor enquanto este ainda não se encontra na temperatura ideal de funcionamento. Tente também, sempre que possível, após longos percursos deixar a viatura ao ralenti pelo menos cerca de 2min antes de desligar a ignição.

 

 

 

Após a reprogramação não tem que se preocupar com a sua próxima inspeção. Na Kinetic, desde que nos solicite uma reprogramação fiável e equilibrada, todos os parâmetros de opacidade dos gases se mantém dentro dos limites legais. Até ao momento, temos registo de 100% de aprovações na IPO.